quinta-feira, 22 de março de 2012

Revolta Motivacional

  Então hoje acordei a pensar que o país está a precisar de uma revolução de mentalidade. O povo português, tão susceptível à grandeza, tão destinado a fazer grandes coisas, hoje em dia acobarda-se e deixa os outros ditarem as suas regras por ele. Está na altura de mostrar a todos que não somos só uns trolhas de bigodes que comem porco.
  Sim, é verdade que quem dita as regras e as escolhas são os políticos, contudo, por muito não goste deles, fazem parte deste grande povo que é o meu povo português! Temos de mudar a nossa maneira de ver as coisas, temos de mostrar ao mundo quem somos nós na realidade! Estivemos sempre presentes na história mundial, estivemos sempre presentes quando tudo se foi transformando e mudando. E nunca nos acobardámos como agora.
  Venham os estrangeiros ditar regras, o que é que eles sabem? Não sabem nada, não sabem o que passamos. Ouvir problemas nas noticias não é o mesmo que viver os problemas como nós, Portugueses, vivemos! Nós estamos cá, estamos a viver cada uma das dificuldades impostas, somos nós que estamos a fazer todos os sacrifícios! Temos de nos mentalizar que nem tudo está a ser feito para lixar o povo. Há sacrifícios que temos mesmo de fazer para voltar a proporcionar este país à grandeza...
  Façamos os sacrifícios agora, meus amigos, para depois termos a possibilidade de mandar todos a um certo sitio. Sacrifiquem-se agora para depois, no futuro, mostrarmos ao mundo inteiro que não é o tamanho do país que importa, mas o que se faz nele! Tomaremos de novo as escolhas certas, criaremos de novo grandes pensadores, artistas, cientistas e políticos. Criem-se novas ideias, tomem-se posições e atitudes de grandeza e mostraremos a todos que não temos de fazer o que nos mandam e dizem, que podemos tomar nós controlo das nossas vidas! Voltemos ao tempo das descobertas, voltemos a enaltecer o grande povo português, e mostremos ao mundo o orgulho que temos em ter o coração verde, vermelho e amarelo! Não nos tentemos com pensamentos racistas, não nos tentemos com pensamentos de ódio. Pensemos com claridade, justiça e orgulho no país! Temos muitos portugueses diferentes e cada um com a sua cultura. Aproveitaremos esta diversidade e criaremos um país mais forte, original e melhor!
  Ninguém tem o direito de nos dizer o que pensar e o que fazer, só nós, Nós, portugueses, sabemos o que é melhor para nós! tomemos as decisões certas amigos, e mostramos ao mundo que não somos só um grupo de pessoas. Mostremos ao mundo que somos quem canta o nosso fado e mostremos que não há ninguém melhor para se tornar uma nova potência mundial.
  O povo português é grande... só nos falta a mentalidade.
 
  Ó gente da minha terra!, EVOLUAM!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Hello Hello Friendship

  Ora pois, começo por pedir desculpa pelo atraso do texto mas o tempo disponível tem-se encurtado constantemente. Nevermind that, aqui estou eu.
  Este mês a crónica será outra vez algo pessoal, algo sobre a minha visão pessoal sobre amizades. Há quem diga que um amigo tem de estar sempre ao teu lado. Isto não é tão linear como parece. Mais do que a presença constante, é importantíssimo a presença nas alturas certas. Importa as conversas e os tempos juntos. Importa as atitudes.
  Uma variação grande na maneira de ser ou estar de uma pessoa pode alterar a forma como os seus companheiros a vêem. Não interessa tanto a distancia física, porque essa pode ser facilmente quebrada com as tecnologias de hoje. Mas quando a distância psicológica ataca a relação de amizade, tudo se estraga.
  Frequentemente a pessoa em questão começa por isolar-se. Depois arranja outras companhias. Quando damos por ela, está a ter atitudes que sempre criticou. Mas o problema nem é a atitude mudar, que se a atitude mudasse para os outros mas a companhia dos amigos continua-se a tomar alguma importância seria fácil avisar a mudança de atitude. Mas frequentemente tal não é possível.
  Descobri que é mais fácil encontrar uma boa amizade em alguém que acabámos de conhecer do que num amigo de longa data que se lixou para nós.
  A vida moderna não é afectada por distância com a facilidade em comunicar na internet e no telemóvel.

O que interessa não é os amigos que vão. É os amigos que ficam.