terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Ano novo, Análise nova.

                Inferno, 2011 já passou. Um grande ano, cheio de grandes coisas e muitas delas não interessam a ninguém. Vamos andar para a frente.
                Existe uma avaliação geral deste ano: BOM. Gostei do ano. Acabei de uma forma não-tão-boa assim o ano lectivo, mas a esperança é a última a morrer e lá me desenrasquei. Não aconteceu nada de especial durante esse final de ano lectivo, apenas notei que houve muitos conhecidos a passarem ao lado, e outros tantos com os quais me dava a irem embora. Não que me interesse assim tanto.
                Qualquer amigo que se preze fica contigo apesar da distância. Por isso é que se houver algum conhecido que tenha achado que eras um amigo que merecia a companhia dele, ele volta a ligar. Ou não.
                Senti-me um bocado eremita nessa altura e apesar das coisas terem corrido melhor, sinto que precisava de arejar a cabeça, libertar-me um bocado da rotina de escola-casa. Daí ter decidido socializar um bocado mais. A socialização teve os seus pontos positivos e negativos, sendo que voltei a comunicar mais, contudo, deixei de dar a prioridade total a outras coisas. Tu sabes do que falo. Não foi nada contra a organização em si, mais de como estava a organizar a minha cabeça. É claro que chega a um ponto em que até uma criatura como eu se farta de ouvir os bla bla bla's contra os anti-sociais.
                Veio o verão, com ele a praia, o relaxamento, mas também alguns outros problemas. Tive mais tempo de descanso, mas como bom humano que sou não posso parar de me preocupar. Alguns stresses com a outra metade, mas resolveu-se tudo com mais ou menos dificuldade. É verdade que há umas quantas coisas de que me arrependo, mas como diz o provérbio "esperto é aquele que aprende com os erros". Obviamente que há coisas que aprendo após um erro, outras parece que não. Parece que tenho de perceber mesmo as razões pelas quais alguma coisa é errada e depois percebo se o posso voltar a fazer ou não. Arrependo-me de algumas coisas sim. Outras não. Há umas que até me arrependo e não me arrependo.
                O verão passou e após terem passado os stresses também percebi que há coisas que temos mesmo de valorizar. Só após perdermos tudo é que sabemos a importância que têm. Decidi continuar a socializar, mas ao mesmo tempo tenho de encontrar o equilíbrio entre interesses profissionais e os vários interesses pessoais. O trabalho voltou, e decidi que teria de me dedicar e esforçar. E fi-lo.
                Esforcei-me acima das minhas expectativas, o que para mim é uma coisa boa. Ainda não vi resultados, mas independentemente deles, já me sinto realizado. Sinto que fiz alguma coisa.
                As minhas ideologias mantêm-se fortes, mas fui descobrindo aos poucos que não sou necessariamente isto ou aquilo. Procuro entre ideologias a minha, e mesmo que não seja perfeita, sinto que a procura está a dar frutos. Tenho de acertar pormenores, mas não sou um filósofo e muito menos político, graças a deus, por isso posso levar o meu tempo. Até porque só escrevo para aqui, deve haver só um leitor ou outro neste belo blog. Eu nem considero isto um blog. Penso nisto como uma mistura de feed de notícias e arquivo de ficheiros.
                Tive experiências novas e tive discussões novas. Não pode ser tudo sempre perfeito, isso aborrecia não era? Houve umas quantas confusões, mas procuro sempre a melhor solução e espero sempre que esta leve aos resultados que quero. ÀS vezes sim, outras vezes não. Nada de mais, se a solução não é esperada, surge outra discussão e isso abre portas a um novo conjunto de soluções.
                O ano passou e dei por mim a pensar, o que quero ter como resolução de ano novo? Nada. Não tendo resoluções não tenho problemas se não cumprir as metas. Os meus objectivos vão sendo colocados ao longo do tempo, conforme a necessidade. Eu sei que quero ser original, único e autêntico. Para isso não preciso de objectivos criados na minha cabeça, preciso de ganhar tomates e fazer o que acho correcto e falar sobre o que é correcto ou não, dizer o que acho correcto e pronto. Para isso não é preciso resoluções.
                Espero o próximo ano com esperança. Será difícil, a minha pátria vai sofrer e eu vou sofrer com ela. Na minha metade irei procurar a melhoria, como é óbvio. Espera-se que tudo melhore e que deixe de haver lutas interiores. Quanto a vida profissional, bem, parece que dedicar a 120% deu resultados medianos, por isso tenho de me dedicar a 200%.
                Espero que o leitor, com o pretexto de ser um ano novo, decida finalmente mudar a sua vida, metê-la do jeito que quer. A força de vontade está dentro de cada um de nós e só temos de a aproveitar. Pense que todos temos o nosso mundo, e o problema de muitos é querer criar um mundo igual ao dos outros. Originalidade e individualidade dão sempre resultado!